Cidadãos satisfeitos se tivessem ecopontos e moloc´s mais próximos
População crítica à falta de recolha de óleos usados e à falta de ecocentros
Uma simples inquirição a alguns consumidores permitiu chegar a uma conclusão, ainda mais simples. Desconhecem-se os objectivos ou como são geridos e recolhidos os resíduos domésticos separados nas próprias habitações. O motivo é ainda mais óbio: faltam ecopontos próximos. Mas nem tudo está mal e há medidas inovadoras do agrado da população.
Conheca algumas práticas dos consumidores e se estes estão satisfeitos com a recolha de lixo na localidade
Cada habitante gerará, em média, 45,5 kg de papel, plástico, vidro e metal, num só ano. De modo geral, a população residente em Boelhe está satisfeita com a recolha semanal efectuada pelos serviços de limpeza da autarquia, denunciando, no entanto, críticas à ausência de um maior número de contentores nos lugares de Igreja, Samardã, Calvário e Bairros. Não é preciso haver dias de festividades para o acumular de lixo ser mais evidente, ficando espalhado fora dos locais próprios.
O moloc é apontada como a solução mais comum e desejada. Segundo a maioria dos consumidores, encontram-se a uma distância acessível para os lugares de Boelhe e Estremadouro. Quem vive em zonas rurais encontra contentores de lixo mais distantes, o que dificulta. Por exemplo, o lugar de Outeiro nem sequer tem recolha de lixo mas os seus habitantes pagam todos os meses a devida contribuição na factura da "Penafiel Verde".
Quando o tema é a separação de lixos, a resposta é clara. Poucos a fazem porque a freguesia apenas dispõe de ecopontos nos lugares de Boelhe e Calvário. A freguesia também não tem recolha de óleos de fritura. Os consumidores são obrigados a deitar o óleo no esgoto ou quintal, poucos utilizam uma garrafa no lixo.
Dada a falta de soluções, não se estranha que os inquiridos estejam insatisfeitos em determinados aspectos: faltam contentores, moloc´s e são precisos mais ecopontos. A criação de circuitos de recolha porta-a-porta para todos é também desejada para poderem separar os resíduos.
"Na freguesia, as recolhas deviam ser mais frequentes, dispor-se de maior capacidade e colocação de moloc´s e ecopontos. É preciso esclarecer melhor e informar os cidadãos. As pessoas querem participar, mas as câmaras e as juntas têm de criar condições para este empenho não desaparecer e conquistarem novos adeptos”, reivindica-se.
Outro aspecto que não deixa ninguém indiferente é a ausência de contentores para caixas de papel, sobretudo, junto de estabelecimentos comerciais.
Práticas inovadoras também são apontadas na freguesia
Entre os bons resultados e práticas adoptadas, a maioria dos inquiridos destaca a regularidade na recolha dos resíduos e, sobretudo, duas medidas adoptadas pela junta de freguesia: a deslocação dos contentores de depósitos de flores, do adro da igreja para uma das entradas laterais do cemitério e a colocação de depósitos para velas usadas e resíduos de cera em determinados pontos, dentro do cemitério paroquial.
A colocação de papeleiras junto da Igreja Românica e as limpezas semanais no Parque Urbano Padre Serra são outros bons exemplos apontados.