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05
Ago 11

 

 

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PARES sem dinheiro. Foram mais do que muitas as instituições que se candidataram ao projecto PARES. Como se tratavam de fundos comunitários, uns projectaram, outros já constrõem lares, creches ou centros de dia, alguns em freguesias pequenas, edificados com dimensões opulentas. Já que nos vão dar o dinheiro, pedimos muito e fazemos grande. Ora, acontece que parte do investimento tem que ser suportado pelas instituições. Por exemplo, em Canelas, no concelho de Penafiel, construiu-se um edifício que custou quase dois milhões de euros. Deste valor, 400 mil euros teriam que ser suportados pela associação local que, obviamente, não tem essa quantia. Este é apenas um das dezenas de casos idênticos nesta região. Isto é apenas um exemplo que nos ajuda a compreender a situação mísera a que o país chegou. É a mania das grandezas e do gastar por conta. 

Só não vê quem não quer.

 

Beneficiários do PARES procuram soluções para suportar diferença entre valor do projecto e a comparticipação estatal

ler notícia em destaque no jornal "O Verdadeiro Olhar"

 

As instituições de solidariedade social que viram aprovadas as suas candidaturas ao Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais (PARES) iniciado pelo anterior Governo estão a passar por dificuldades. Agora que os edifícios para lares, centros de dia e creches começam a ficar prontos, as direcções das associações temem não ter dinheiro para pagar a diferença entre o valor total do projecto e a quantia dada pelo Estado.

Pela região, foram muitas as instituições que aproveitaram o PARES para construir novos lares, centros de dia e creches. Só no concelho de Penafiel foram 11 os projectos aprovados e que já começaram a ganhar forma.

 

Equipamentos sociais apoiados pelo PARES no concelho de Penafiel:

- Associação de Desenvolvimento de S. Mamede Canelas

- Centro Social e Paroquial St. Estêvão de Oldrões

- Associação para o Desenvolvimento da Capela

- Santa Casa da Misericórdia de Penafiel

- Associação para o Desenvolvimento da Vila de Paço de Sousa

- Centro Social de Recesinhos

- Centro Social e Paroquial Imaculado Coração de Maria

- Associação para o Desenvolvimento de Boelhe

- Associação de Solidariedade Social, Cultura e Desenvolvimento de Rans

- Associação para o Desenvolvimento de Galegos

- Associação para o Desenvolvimento de Rio de Moinhos

 

Construção de um Centro Social de Boelhe

 

O atraso na construção de um Centro Social de Boelhe tem praticamente uma década de anos passados.

Inicialmente projectado para uma área de 2.000 m2, obrigando o Município de Penafiel a adquirir um terreno para o efeito no Monte de S. Brás, desde essa altura, o projecto já sofreu diversas alterações, umas por obrigação do Plano Director Municipal, outras por divergências de ordem funcional entre a entidade promotora e o grupo de arquitectos que fora entretanto substituído e, recentemente, por falta de acordo na aquisição de uma nova área de terreno.

Da avaliação do novo terreno, com uma área de 3.162 m2, fixada em 158.100 euros, e os valores acordados entre a ADF Boelhe e a Fábrica da Igreja Paroquial de Boelhe, fixados em 31.620 euros, motivaram alguma controvérsia junto da Diocese do Porto, obrigando mesmo a análise prévia do Conselho Económico do Paço Episcopal.

Feitas as contas, através da Paróquia de Boelhe, a colaboração da freguesia ao projecto do Centro Social fixa-se na ordem dos 126.480 euros, valor apurado pela diferença entre a avaliação e o acordado, respeitando-se assim a decisão tomada e compromisso formado na gestão do anterior pároco da freguesia - Padre Felisberto Capela.

Prevalecendo os princípios da vontade de diálogo e do bom senso, apesar da falta de agendamento do acto de escritura, a inter-ajuda da Paróquia tem sido fundamental para que a população possa assistir ao nascer da obra - apesar da réstia de esperança ou desalento que alguns começam a sentir.

 

publicado por a nossa terra às 08:51


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