Com o lema ‘Que se Lixe a Troika’, que dá nome a um movimento, milhares de portugueses realizam manifestações, em Portugal, este sábado. A jornada de luta pretende contestar as políticas de austeridade aplicadas pelo Governo PSD/CDS-PP, no âmbito do memorando assinado com a troika. O dia 2 de Março será uma jornada de luta em Portugal e em algumas cidades do mundo.
Diversas cidades do país, vilas e aldeias serão palco de manifestações convocadas pelo movimento ‘Que se Lixe a Troika’. Esta jornada de luta, mais uma, pretende contestar as políticas aplicadas pelo Governo de coligação de direita (PSD/CDS-PP) em Portugal, com o selo do Fundo Monetário Internacional, da Comissão Europeia e do Banco Central Europeu, as três entidades que compõem a troika.
Em Portugal Continental e nas Ilhas – de Lisboa ao Porto, de Viana do Castelo a Faro, passando por Braga, Coimbra, Évora, Setúbal, Vila Real, Viseu e Portalegre, bem como Leiria, Castelo Branco, Guarda e Beja, entre outras cidades, Funchal, Ponta Delgada, Angra do Heroísmo – os portugueses vão gritar contra as medidas de austeridade, que estão a provocar uma espiral recessiva, com efeitos no desemprego, que cresce, nos salários, que encurtam, e nos direitos sociais, que estão a ser limitados.
E por isso o Governo estará no eixo deste protesto que, no entanto, extravasa fronteiras. Outros países irão realizar neste sábado algumas manifestações. Londres, Madrid, Barcelona, Boston, Estocolmo e Budapeste, entre outras cidades, serão também palco da contestação popular.
Acompanhe tudo o que se passa nas manifestações in Que se Lixe a Troika! Queremos as nossas Vidas | Facebook
O movimento ‘Que se Lixe a Troika’ espera milhares de pessoas nas ruas. E espera que se verifique uma forte adesão popular, contra a troika, as políticas que não geram crescimento, “os desfalques”, as “ameaças de despedimento”, entre outros motivos de indignação. A manifestação de 2 de Março promete levar Portugal para a rua.
fonte: "ptjornal"
Letra de "Grândola, vila morena"
- Grândola, vila morena
- Terra da fraternidade
- O povo é quem mais ordena
- Dentro de ti, ó cidade
- Dentro de ti, ó cidade
- O povo é quem mais ordena
- Terra da fraternidade
- Grândola, vila morena
- Em cada esquina um amigo
- Em cada rosto igualdade
- Grândola, vila morena
- Terra da fraternidade
- Terra da fraternidade
- Grândola, vila morena
- Em cada rosto igualdade
- O povo é quem mais ordena
- À sombra duma azinheira
- Que já não sabia a idade
- Jurei ter por companheira
- Grândola a tua vontade
- Grândola a tua vontade
- Jurei ter por companheira
- À sombra duma azinheira
- Que já não sabia a idade
"Grândola, vila morena" é a canção imortalizada,composta e cantada por Zeca Afonso que foi escolhida pelo Movimento das Forças Armadas (MFA) para ser a segunda senha de sinalização da Revolução dos Cravos. A canção refere-se à fraternidade entre as pessoas de Grândola, no Alentejo, e teria sido banida pelo regime salazarista como uma música do partido comunista de Moscovo Comunismo.
Às zero horas e vinte minutos do dia 25 de Abril de 1974, a canção era transmitida na Rádio Renascença, a emissora católica portuguesa, como sinal para confirmar o início da revolução.
Por esse motivo, transformou-se em símbolo da revolução, assim como do início da democracia em Portugal.