Passam 141 anos desde a primeira vez que o Dia da Árvore foi celebrado. O responsável por este feito foi o norte-americano Julius Sterling Morton que, em 1872, lutava contra a desflorestação no estado do Nebraska.

Ao longo dos anos a pegada ambiental humana vai deixando rastos no nosso planeta e, à medida que cada vez mais árvores desaparecem, as emissões de dióxido de carbono aumentam. Isto levou a que a FAO (Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação) tenha criado, a 21 de Março, o Dia Mundial da Floresta em 1972, celebrando o aspecto ambiental e ecológico das árvores, organismos demasiado importantes para uma melhor qualidade de vida no nosso dia-a-dia, mas várias vezes esquecidos.

No nosso país, são mais de 350 árvores e arbustos que se distribuem pelo ecossistema português, ocupando cerca de 27% do território. Desempenham importantes serviços ecossistémicos, como a produção de alimento, cortiça, sequestro de carbono, protecção do solo, regulação do ciclo da água, recreio e lazer. 

Plantar árvores é um ato simples, mas com repercussão na vida do planeta. Assim, contribui para a promoção da biodiversidade e, em simultâneo, ajuda a travar o aquecimento global já que, em média, uma única árvore absorve uma tonelada de dióxido de carbono, ao longo da sua vida.

Esta infografia verde que lhe mostramos permite conhecer melhor algumas das espécies autóctones da floresta portuguesa, desde as comuns, caso das oliveiras ou dos amieiros, até às mais raras, por estar em vias de extinção, caso do azereiro, ou precisar de condições bastante próprias para o seu desenvolvimento, como o queijigo.