Um dos assuntos mais preocupantes na actualidade
Várias pessoas morreram neste verão
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As lagoas, praias, piscinas e os rios podem proporcionar agradáveis momentos de lazer e trazer alívio para quem quer se refrescar num dia de calor.
Porém, alguns cuidados são importantes para que incidentes não ocorram.
É importante que as pessoas sempre tenham atenção com placas indicativas de locais perigosos para banho e que sempre procurem ficar próximos de áreas com guarda vidas.
Se isso não for possível, cuidados como não se afastar da margem e não mergulhar após as refeições ou ingestão de álcool é recomendado.
O álcool também é responsável pelos acidentes com trauma, como bater a cabeça em algo maciço por ter saltado de alguma elevação para dentro d’água.
O mesmo ocorre em acidentes com embarcações, acções de animais marinhos, desconhecimento do local de mergulho, excesso de confiança e a exaustão de nadadores.
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, o afogamento é umas das maiores causas de mortes no mundo, juntamente com os acidentes de trânsito.
Sempre dizemos que água acima do umbigo já é um risco e as crianças merecem atenção redobrada.
Os pais ou responsáveis devem ficar de olho nos filhos independente da quantidade de água. Engana-se quem pensa que um grande volume de água é necessário para que haja o afogamento.
Uma pequena quantidade de água é suficiente para uma pessoa se afogar, e, geralmente, o afogamento acontece muito rápido e de forma silenciosa. Confiar em bóias de braço e cintura também não é uma prática recomendada.
Muitas vezes quem tenta ajudar uma vítima de afogamento acaba se afogando também. É preciso ter técnica e cuidado para esse resgate. Evitar o corpo a corpo para que o desespero não atrapalhe o salvamento.
Jogar bóias ou objectos flutuantes pode ajudar muito mais até que o socorro adequado chegue.
Por isso se poder prevenir previna pois mais vale prevenir que remediar.
Autor: Luís Queirós
in jornal “Villa Bonelli”, edição n.º 152 (Julho/Agosto de 2013)