Reutilize e/ou envie para a reciclagem os consumíveis de impressão.
Com a afirmação do mundo da informática no quotidiano, e não obstante a cada vez maior possibilidade de mudarmos para o modo ‘digital’, a reprodução física de documentos – seja por impressora, fax ou fotocopiadora - é uma ferramenta habitual em qualquer escritório e em muitas habitações.
Os chamados consumíveis de impressão – tinteiros e toners - protagonizam mais um desafio ao consumidor na sua qualidade de resíduo ‘perigoso’ com elevado potencial de impacte ambiental.
A boa notícia – não sendo até tão novidade quanto isso - é que já encontramos várias empresas e entidades que não só compram ou recebem tinteiros e toners vazios, como também os reciclam e voltam a vender, assegurando a qualidade da tinta e preservação da impressora, tudo a um preço muito inferior ao de um consumível produzido de raiz.
Segundo dados de uma empresa na área, a quantidade de cartuchos reciclados no nosso país é ainda irrisória, estimando-se que uns pesados 99% ainda sigam para o lixo normal. Tratando-se de resíduos não biodegradáveis, têm um enorme impacte ambiental. Por outro lado, são feitos a partir de matérias-primas escassas: o fabrico de um cartucho implica cinco litros de petróleo.
A proliferação de empresas que oferecem soluções para o encaminhamento destes resíduos é, assim, a prova de que há vantagens em procurar estas alternativas e reutilizar e/ou reciclar os consumíveis de impressão.
Existem também campanhas periódicas, como o caso da que é promovida pela AMI, com vista à recolha de consumíveis informáticos para reciclagem, tendo aqui também uma componente social envolvida.
À opção da entrega para reciclagem ou preferência por consumíveis reciclados, junta-se outra hipótese: a de reencher tinteiros e toners, possibilidade já disponível também no mercado nacional.
Qualquer que seja a preferência, o melhor mesmo é adiar esta escolha. Imprimir o menos possível e de forma responsável.
por: QUERCUS