Meio de informação e divulgação, aberto à iniciativa e participação da comunidade, procurando difundir a actividade local entre 22 de Junho de 2007 a 1 de Outubro de 2013. Obrigado a todos os 75.603 leitores.

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Set 13

 

 

É um facto: existe cada vez mais gente a correr.

 

Não é de um lado para o outro, na azáfama diária (embora isso também). A corrida aqui em causa é mesmo em modo de desporto ou lazer, esse lado da vida que para muitos é a nova (ou renovada) fuga à azáfama. Aliás, reformulando: existe cada vez mais gente a praticar desporto ao ar livre.

Que tem isto a ver com ambiente? Com saúde tem, certamente. Mas com ambiente também. Argumento número um: espaço para desenvolver a actividade há com fartura. Caminhos, ecopistas, praia, montanha, estrada, circuitos, e por aí. É só escolher o piso mais adequado ao atleta ou principiante.

Contrariamente à manutenção física em ginásios, aqui não há consumo energético associado a máquinas, iluminação artificial e todas as infra-estruturas habituais.

Na prática desportiva de ar livre, seja a correr, de bicicleta ou até no mar, com as devidas precauções, o impacte ambiental pode ser quase nulo.

Argumento número dois: o atleta que exerce a sua actividade em contacto com a natureza poderá ser o seu primeiro aliado. Precisa dela, aprende a conhecê-la e, consequentemente, acaba por protegê-la. Mesmo nos casos em que não existe este lado mais holístico no atleta, a logística reinventa-se para facilitar a vida de quem corre e tornar a sua passada invisível.

Um dos problemas relacionados com a prática de corrida é o rasto de resíduos que por vezes se deixa (aliás, como qualquer actividade de lazer fora de portas). Garrafas de água, embalagens de barritas ou gel são alguns exemplos de resíduos que ficam abandonados na natureza, sobretudo em zonas de trilhos. Em alguns eventos desta modalidade, acresce o desperdício de garrafas de água, em que apenas é consumida uma parte, sendo o resto lixo.

Felizmente, contornar este impacto é mais fácil do que fazer a maratona. Em provas de estrada, a utilização, por exemplo, de recipientes próprios ou a disponibilização de copos de água em vez de garrafas são soluções amigas do ambiente. Nas provas de trilhos, mais dispersas, a utilização de recipientes próprios é também uma opção reutilizável, prática e já muito comum, em particular na forma de mochilas ergonómicas ou cintos com depósitos de água. A penalização pelo abandono de resíduos pode ser também uma medida eficaz para um menor desperdício e impacto no meio natural.

por: QUERCUS

 

publicado por a nossa terra às 08:46


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